Ao tomar essa decisão, é muito importante que se questionem, sobre o real motivo de procurar auxílio terapêutico, e quais as expectativas em relação aos resultados, ou seja, o que cada um busca e o que realmente está disposto a ouvir, a falar, a repensar e a mudar nesta relação com o outro e consigo mesmo.
É importante, também, saber qual a função do terapeuta, que deve ser visto como aquele que irá auxiliar o casal a reorganizar psiquicamente o meio onde se dá a relação, como também, procurar favorecer uma convivência de harmonia e acolhimento.
É um grande erro pensar no terapeuta como o juiz que irá verificar quem tem razão e quem é o culpado pela situação que se apresenta.
É preciso entender que a Terapia de Casal e o terapeuta, não funcionarão como mágica, resolvendo questões profundas do relacionamento em um único encontro, com poucas palavras e nenhum verdadeiro esforço de mudança do casal.
Caso aconteça a dissolução do casamento,durante o processo terapêutico,
não significa, necessariamente o fracasso do tratamento, pois a separação em alguns casos, pode ser uma alternativa saudável para todos os envolvidos.
Eliana Soma
Psicanalista e Psicopedagoga
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