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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

ARTETERAPIA

 


A Arteterapia tem a Arte como ferramenta de expressão e autoconhecimento.

Além disso ajuda na concentração, criatividade, socialização e autoestima, auxilia na prevenção e tratamento do Alzheimer, depressão, síndrome do pânico e ansiedade.

Acelera a recuperação de pacientes acamados, principalmente em tratamentos longos e agressivos como quimioterapia, doenças degenerativas, cirurgias cardíacas, transplantados, entre outros.

E o que é melhor, não tem restrição de idade, nem contra indicação... Com crianças e idosos é sucesso garantido!

É um tratamento muito bem aceito entre pacientes autistas, down, borderline e em várias outras questões psiquiátricas.

A Arteterapia, hoje, é aplicada em ateliês e consultórios psicoterapêuticos, hospitais, inclusive psiquiátricos, penitenciárias, asilos, etc. Podendo ser aplicada em grupo ou individualmente, e após cada atividade, sempre fazemos uma reflexão e um fechamento.

Tenho tido excelentes resultado no uso da Arteterapia em conjunto com a Psicanálise, e destaco o uso na Terapia do Luto, onde acontecem a expressão e o alívio de emoções e sentimentos.

Eliana Soma

Psicanalista, Psicopedagoga e Arteterapeuta

 Obs.: Imagem da ilustradora Johanna Basford, colorido por Eliana Soma

terça-feira, 29 de maio de 2018

Constelação Familiar





A família é um campo de energia, dentro do qual nós vivemos e crescemos, onde cada membro ocupa um lugar único.

Muitas vezes, porém, dentro desse sistema acontecem emaranhados, fatos marcantes que desestruturam a todos, como por exemplo, uma morte prematura, suicídio, abusos, traições, adoção, acidentes, etc.  Esses fatos podem acontecer nessa geração ou em gerações passadas, mas, é fato, que as boas ações de nosso núcleo familiar tornam nosso campo familiar saudável, ao passo que as más ações, tornam o campo doente, de maneira que as gerações posteriores vão pagar o preço para que esse equilíbrio seja restaurado.

Muitas vezes, desconhecendo essas leis sistêmicas, nos vemos presos a comportamentos e atitudes que nos causam infelicidade e insatisfação.

A Constelação Familiar traz tudo isso à luz e proporciona o equilíbrio, a libertação de profundos emaranhamentos familiares.

Através dessa terapia, mudamos a maneira de ver a família, entendemos a importância do respeito às leis familiares de ordem, equilíbrio e pertencimento, ou seja, a importância de cada familiar dentro desse sistema e o respeito que devemos ter com cada um, para que tudo flua de maneira ordenada.

A Constelação Familiar pode acontecer em terapia de grupo ou de maneira particular dentro do consultório.  Diz Bert Hellinger, em seu livro “Constelações Familiares”: “Na terapia familiar, a solução é aquela que satisfaz a todos os membros da família; quando cada um está no lugar certo, aceita o lugar que lhe cabe e onde deve ficar,  ocupando sua posição sem interferir na vida dos outros.”

Eliana Soma
Psicanalista e Psicopedagoga

terça-feira, 29 de agosto de 2017

DEPRESSÃO INFANTIL



A depressão é uma doença que vem com a “modernidade”, com o “fastfood”, com o “stress” das grandes cidades e avança na mesma proporção que a tecnologia nos traz mais conforto, mais facilidades, mais praticidade, menos interação social, menos comunicação, menos atividades físicas e menos autoconhecimento.

Hoje, porém, a depressão deixa de ser uma doença de adultos e passa a se manifestar, também, em crianças e adolescentes. Entretanto, diagnosticar a depressão infantil é mais difícil, pois os sintomas podem se confundir com agressividade, mal criação, tristeza e mau humor.

A depressão infantil, no entanto, é mais intensa e persistente que uma tristeza ou mau humor. Geralmente, manifesta-se a partir de uma situação traumática como separação dos pais, doença ou morte na família, perda de um animal de estimação, mudança de colégio, entre outros motivos. A criança com depressão, além de ter comprometida sua interação social, tem sempre uma visão negativa de si, dos acontecimentos diários e do futuro.

A depressão infantil e na adolescência pode apresentar humor instável, agressividade ou irritação, distúrbios do sono, queda no rendimento escolar, diminuição da socialização, perda de energia física e mental, perda de apetite, enurese e encoprese (urinar ou defecar na cama), perda de confiança em si mesma, ou ainda problemas físicos, como dores inespecíficas, mal estar geral, queixas que não respondem ao tratamento médico habitual.

Para o tratamento da depressão infantil, é necessário o trabalho conjunto entre o psicanalista, a família, a escola e muitas vezes até com  psiquiatra. A psicanálise é imprescindível, pois em depressões leves ela é suficiente para curá-la, porém em casos mais graves, a criança deve fazer um tratamento com antidepressivos, receitados pelo psiquiatra. A criança com depressão deve ser estimulada a brincar, participar de atividades recreativas, fazer esportes e interagir com outras crianças.

Eliana Soma
Psicanalista e Psicopedagoga

segunda-feira, 20 de março de 2017

RELACIONAMENTO AMOROSO OU ILUSÃO?


Marina está saindo de um relacionamento conflitante e resolve ir a uma festa com suas amigas. Lá em meio a tantos convidados ela avista Felipe, um homem bonito, com ar distante, ele se aproxima e começam a conversar. No meio da conversa Felipe diz que já sofreu muitas decepções com relacionamentos e que não quer mais envolvimentos emocionais.

Essa frase é como uma luz que acende dentro de Marina, que decide mostrar a Felipe o quanto ela é diferente das outras mulheres... E é assim que começa essa história de amor.

Felipe a reencontra e acaba por seduzi-la com palavras doces, sutis promessas e dizendo que precisa muito de uma mulher que cuide bem dele, Marina acha que seu plano está dando certo, ela sente que Felipe está entendendo que ela é a mulher certa, diferente de todas as outras que conheceu. Após esses encontros Felipe vai embora e fica dias sem sequer uma mensagem, Marina pensa em ligar, mas precisa mostrar a ele que é uma mulher equilibrada, segura, madura e que quando ele voltar vai encontrá-la esperando sem cobranças, com paciência, entendendo suas ausências e o medo que ele tem de se envolver e sofrer.

Ao final de uns dias ele volta a procurá-la e Marina pensa que ele está começando a se apaixonar, embora negue, porém, tudo se repete... Assim, passam-se meses, Marina agora está muito apaixonada e dependente desse amor, sentindo-se sozinha, sem nenhum amor próprio, desrespeitada, porém, o que sente por Felipe é muito forte e ela não tem coragem de mandá-lo embora, mesmo porque, ainda tem esperança de que tudo mude, que ele perceba que mulher maravilhosa ela é e que possam finalmente viver todo esse amor que ela guarda para ele.

Acredito que essa história fictícia, aconteça na vida de muitas mulheres, que se encontram presas a esse tipo de relacionamento e talvez nem seja a primeira vez que isso aconteça, sendo uma triste repetição na vida de muitas delas.

Por que tantas mulheres conseguem encontrar bons relacionamentos e outras não? Será que o segredo dessas mulheres é somente a sorte? Será que devemos acreditar que algumas mulheres, simplesmente, não nasceram para ser feliz no amor?

A TERAPIA DA MULHER oferece a oportunidade de mudar toda essa história, através do autoconhecimento, da reprogramação de crenças, ensinando a mulher a se amar, respeitar, valorizar e a honrar seu feminino.

Eliana Soma
Psicanalista e Psicopedagoga

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